sábado, 10 de outubro de 2009

O cliente tem sempre razão?


O que difere da propaganda sobre qualquer outro negócio é o fato de que cliente ter sempre razão não funcionar aqui... Quando o publicitário acredita neste velho ditado, pode até dar o que o cliente quer mas não o que ele realmente necessita.

Como você agiria se um cliente lhe pedisse um VT da sua farmácia, por exemplo, mas onde devesse aparecer sua filha de 4 anos e seu sobrinho de 17 tocando violão? E para deixar esta situação mais "saia justa" a herdeira da Farmácia era uma criança brega, desdentada e sem um carisma frente a câmera? Sem falar no sobrinho, que segundo seu cliente era o Tom Jobin contemporâneo, e na verdade só sabe tocar 3 acordes...

E aí? Me diga o cliente tem sempre razão? Você faria a vontade dele sabendo que o resultado final seria um desastre e que seu nome assinaria a peça?

Os empresários muitas vezes estão desqualificados para ver com objetividade suas empresas e produtos, ou por que só vêem, qualidades ou por excesso de conhecimento podem destacar informações que ninguém quer saber.

Nas palavras de Thomas D. Murray, " A propaganda talvez seja o único negócio do mundo no qual os clientes mais abastados podem fazer exigências, até obter o pior produto, enquanto o pequeno cliente, com o orçamento limitado deve aceitar resignado o que a agência tem de melhor".

O publicitário que concorda rápido demais deixa a qualidade de seu trablaho em dúvida. A primeira regra de um bom profissional: "O CLIENTE NUNCA TEM RAZÃO".